domingo, 18 de maio de 2014

Gestão democrática e participativa: relatos das possibilidades


Na escola em que atuo temos algumas ações cotidianas de gestão democrática e participativa. Uma delas foi a criação, eleição e participação dos alunos ao formar chapas para o grêmio estudantil. Foi um momento em que os alunos puderam pensar nas ações que poderiam melhorar sua aprendizagem, seu bem estar na escola e sua qualidade de vida naquele ambiente. Nesse momento, os alunos passam a ser os protagonistas de sua própria história e ganham responsabilidade nesse processo de ensino-aprendizagem. O que queremos é formar cidadãos plenos, que possam intervir na sociedade  em que vivem e esse já é um ótimo começo, intervir na realidade de seu cotiano escolar, ter voz ativa.

Um outro momento de participação dos alunos é no conselho de classe, há sempre um grupo de alunos que participa do Conselho, que avalia e transmite para a classe as dificuldades que estão sendo encontradas em cada classe, que pensa junto com a gestão e corpo docente quais ações precisam ser tomadas por cada um para que os entraves sejam solucionados para o próximo bimestre.

Imagem disponível em: http://escolaodair.no.comunidades.net/index.php?pagina=1033212619

Uma outra ação que acho que foi muito participativa na escola foi que nessa semana a escola foi indicada a ser escola de tempo integral e a gestão repassou a informação a todos da escola, disse todos os prós e contras desse tipo de escola, qual era a situação atual da escola, o que poderia acontecer nos próximos anos, as consequências individuais e coletivas e fez toda a comunidade escolar (corpo docente, gestão, pais/responsáveis, alunos) refletirem e decidirem o que seria melhor para a escola e todos tiveram o direito de opinar nessa decisão. Gestão democrática é isso, todos estarem a par, todos se sentirem parte, todos poderem fazer escolhas, pensar coletivamente nas possíveis melhoras e caminharem juntos.

Imagem disponível em: http://gestaodemocraticaescolas-butia.blogspot.com.br/






domingo, 30 de março de 2014

Proposta de Intervenção

  1. Título – Valorizando a riqueza da diversidade através de condutas para a inclusão.
  2. O objetivo da proposta.
  • Conhecer a diversidade cultural dos alunos da escola e de suas famílias.
  • Se colocar no lugar do outro e respeitar a diversidade trabalhando em equipe.
  • Elaborar propostas para uma convivência melhor na escola e tornar o ambiente da escola mais inclusivo.
  1. Quem serão os participantes.
    Grupo escolar (Gestores, professores, intérpretes, funcionários, alunos e comunidade escolar) da Escola Estadual Lasar Segall de todas as séries, fazendo grupos por turno.
  1. O desenvolvimento da atividade.
  •  Primeiro momento: Reunir todos os participantes no pátio da escola e verificar quais as ideias prévias do grupo sobre diversidade. Fazer perguntas como: O que é diversidade? Como é conviver com as diferenças? Como é a relação com as pessoas com deficiência? O que você sente em relação a pessoa com deficiência? O que vocês podem aprender com as pessoas com deficiência? O que você pode aprender com as diversas culturas que temos no grupo escolar? Quais são os valores inclusivos que vocês já têm? E quais ainda precisam ter? E enfatizar o enriquecimento da troca de experiências e de que ser diferente não torna ninguém inferior ou superior, apenas diferente.
  • Num segundo momento: Fazer vivências com todos os participantes. Fazer com que todos se coloquem no lugar do outro. Vendar algumas pessoas e colocá-las em situações que acontecem no cotidiano. Deixar algumas pessoas isoladas sem saber o que está acontecendo no momento de um lanche e sem orientação de como lanchar, deixar alguém esquecido no meio de um jogo de futebol, colocar algum objeto no meio do caminho que prejudica a locomoção da pessoa que não enxerga sem avisá-la, ou mesmo deixar uma porta entreaberta. Passar um vídeo sem som e sem legenda para o grupo que tem deficientes visuais e auditivos, prender membros do corpo e simular a deficiência física, ou mesmo fazer com que todos leiam textos com a língua no céu da boca, simular o bullying.
  • Terceiro momento: Depois das experiências, perguntar como todos se sentiram e retomar as ideias prévias. Apresentar os valores inclusivos do Index.
  • Quarto momento: Cada um dos participantes em suas funções devem elaborar propostas baseadas nas experiências que tiveram de como lidar com as diferenças e com os valores do Index. Propor ações para que todos se sintam incluídos, como: orientar e descrever como a pessoa pode se servir num lanche, usar uma bola que emita som para não excluir o deficiente visual do futebol, avisar sempre que tiver alguma barreira que dificulte a locomoção e ter a preocupação de não criar essas barreiras, sempre dar noções espaciais, descrever experiências, vídeos, etc., pensar quais são as salas mais acessíveis para um deficiente físico se locomover com autonomia, erradicar o bullying e pensar em condutas que respeitem o outro e lhe dê igualdade de direitos.
  • Materiais necessários: vendas, objetos, projetor de multimídia, computador, vídeos, bola de futebol, cordas ou elásticos, textos de jornal ou revista, Index, folhas de papel, lápis, canetas.
  • Tempo de duração: 4 horas o encontro, mas a implantação durante todo o ano letivo.
  • A avaliação precisa ser contínua, tanto das condutas das pessoas, quanto da melhora na aprendizagem dos alunos. O grupo pode se reunir bimestralmente para verificar o que deu certo e o que ainda precisa melhorar em suas condutas e se os alunos estão progredindo em sua aprendizagem.
  1. Quais resultados esperados. 
  • Que o grupo escolar saiba lidar e respeitar as diferenças.
  • Aumento da participação dos funcionários, alunos e comunidade escolar através de condutas voltadas para a construção de uma cultura inclusiva.
  • Um melhor acompanhamento dos alunos que precisam de recursos para serem incluídos no processo de aprendizagem.
Bibliografia: Informação e sensibilização: primeiros passos para inclusão, produzido pela Professora Vera Lúcia Messias Fialho Capellini e Fundamentos históricos e conceituais da Educação Especial e inclusiva: reflexões para o cotidiano escolar no contexto da diversidade de Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues, Vera Lúcia Messias Fialho Capellini e Danielle Aparecida do Nascimento dos Santos.

domingo, 23 de março de 2014

Como incluir

Entrei em vários blogs de Educação especial, mas teve um deles que me chamou muito a atenção.
Além de vários recursos de como lidar com os vários tipos de deficiência em sala de aula, assisti um vídeo da Once em que a professora pede aos alunos que façam uma redação sobre a cor das flores. Um de seus alunos era deficiente visual e não sabia como descrever a cor de uma flor. Muito embora a professora não tenha se atentado a dificuldade que aquele aluno teria, acredito que o mais importante ao ensinar, seja que deixemos disponíveis as ferramentas para que aquele aluno possa interagir.
O garotinho teve a ajuda dos pais e coleguinha de classe e com experiências como a pesquisa na internet, através de computador com leitor de voz, ouvir alguém contar uma história que despertasse sua imaginação, contato com os outros sentidos como o tato no livro para ter uma ideia tridimensional de como são as flores,  passear em um campo, poder escrever sua redação com autonomia através da máquina perkins fez com que esse aluno não fosse excluído.

O vídeo "As cores das flores" está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM

E o blog com várias ideias de como incluir é http://inclusaoaee.wordpress.com/

domingo, 16 de março de 2014

Diversidade e inclusão

Imagem disponível em: http://www.fcnoticias.com.br/inclusao-social-dos-deficientes/

Precisamos nos atentar à diversidade que nos cerca e quais são as necessidades que essa diversidade nos exige. Muitas vezes cometemos gafes, não sabemos como lidar com algumas situações, temos excesso de zelo ou temos atitudes que segregam, carregadas de preconceito.
Nessa caminhada da educação especial espero ter muitas respostas, aprender e ampliar meus conhecimentos sobre esse tema e estar preparada para incluir de verdade.
No nosso primeiro encontro presencial na DE Centro Sul tivemos várias vivências que foram empáticas. E se colocar no lugar do outro faz com que tenhamos uma visão de como gostaríamos de ser tratados e como devemos agir, perdendo os nossos medos.
Há muito o que se fazer pela inclusão, especialmente nas escolas e estou aqui para contribuir com tudo isso!